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domingo, 6 de setembro de 2009

Às vezes




Às vezes julgo ver nos meus olhos
A promessa de outros seres
Que eu podia ter sido,
Se a vida tivesse sido outra.

Mas dessa fabulosa descoberta
Só me vem o terror e a mágoa
De me sentir sem forma, vaga e incerta
Como a água.


Sophia de Mello Breyner Andresen
(Portugal-1919-2004)

sábado, 22 de agosto de 2009

Sophia de Mello Bryner Andresen



Formatação da amiga Leila Derze, um dos sites mais lindos que conheço.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Solidão



No ponto onde o silêncio e a solidão
Se cruzam com a noite e com o frio,
Esperei como quem espera em vão,
Tão nítido e preciso era o vazio

Sophia de Mello Breyner Andresen