segunda-feira, 27 de julho de 2009

O vento sopra ...



O vento sopra até junto desta palavra que as minhas
mãos mais não fazem que torcer para que delas saia
a inesperada frescura.

Planta abundante nos livros dos ervanários. E tudo
exulta sob o manto das árvores, entre a folhagem
pleno de inocência.

Doce piedade transbordante. Piedade
da outra metade do céu.

Purpúreo, nos docéis silenciosos, o diálogo
das flores entre si.

Vibrantes, estes nadas – que tudo tocam.


Philip Dennis
in Éclogas ( Eclogues)

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