terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
AO SONO
Rebanho de ovelhas que lentamente passa
Uma de cada vez, o som da chuva e o farfalhar
Das folhas ao vento, abelhas, cascatas e o mar,
Prados, lenços d’água e o céu que esvoaça;
Sobre eles divaguei, um por um e ainda estou
Desperto! Logo os pássaros cantando
Nas árvores do pomar estarei escutando,
E o primeiro trinado do cuco que lá pousou.
Ontem e nas duas outras noites foi assim
Sono! Com todos os ardis não te pude receber:
Poupes-me nesta noite, vem a mim
Sem ti, que seria do encanto do alvorecer?
Vem, barreira entre o dia e a noite, enfim,
Pai do fresco pensar e do saudável viver!
William Wordsworth
in O olho Imóvel Pela Força da Harmonia
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