(...quisera enxergar meus versos
com vistas de outro,
sem os olhos tacanhos de dentro...)
vou arrancar os sapatos
e ouvir
meu blue quintessenciado
despir-me de humores
e escapar, asas em som,
pelos portais dos sentidos
pelos desvãos do telhado
- não me lembrem então do mundo
este já me entope os poros
a cada esquina
e satura a pele feito pólipo -
vou desfazer as bagagens
armar a noite em blue
e ser assim alteridade
a mim imune
um corpo estranho
um vagalume
Fernando Campanella
Que surpresa,querida amiga, que surpresa ver este poema aqui. Muito, muito obrigado my sister in soul. Bjos.
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